segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Nem te importaste que não fosse contigo sair naquela noite... Já viste, ainda bem que nao fui assim pudeste beber sem parar, pudeste fumar os cigarros todos que querias, fumar a droga toda que querias, pudeste curtir o que querias. Parva fui eu que fiquei fechada em casa a chorar, que parei totalmente a minha vida por causa de ti, mas sabes não consigo ultrapassar isto tão bem como tu o conseguiste fazer. Antes de tu teres ido para a casa onde foste consumir o que consumiste, e sabe se lá a fazer o que, já me tinham dito para ir lá tambem que era para eu não ficar em casa a sofrer sozinha mas disse que nao vezes sem conta e sabes porque? Porque não achei correcto eu andar na boa enquanto tu provavelmente irias estar em casa tambem a sofrer. Não achei por bem andar por ai a curtir a noite enquanto tu estavas mal... Temos maneira de pensar diferentes mesmo. E ainda me queres convencer que andas mal? Por favor, poupa-me. Eu fui um peso que saiu da tua vida. Mas já não vou deixar de fazer nada por tua causa, já não te vou considerar nunca mais uma prioridade. Não mereces nada daquilo que estou a passar. Não vales sequer a minha dor. Só tenho pena que isto não tenha acontecido mais cedo porque assim tão sofreria tanto como agora. A minha visão de ti mudou completamente, tal como a tua mudou em relação a mim, a unica diferença é que eu ainda te continuo a amar e não consigo esquecer te num dia só. E ainda queres a minha amizade? Acorda, sim?!
domingo, 19 de dezembro de 2010
O sofrimento que é doer...
A ultima vez qe eu consegui comer? Foi um almoço à 3 dias atras quando tive a minha ultima refeiçao contigo, depois disso nao comi mais nada, nao almocei, nao jantei... simplesmente nao conseguia comer com o nó que sentia no estômago por tu não estares. Ainda nao consigo comer o que quer seja. Já nem para isso tenho forças. Se um dia destes me for totalmente abaixo, ja nao me importa, nada e mais sufocante do que aquilo que estou por agora a passar.
A ultima vez que consegui adormecer sem chorar? Foi antes daquele fim de semana perfeito que passamos que por mim se tinha repetido mais vezes sem conta, que por sinal faz uma semana. Como pudemos passar tão depressa do 8 para o 80? Nesse fim de semana era eu quem tu mais amavas e como é que uns dias depois isso tudo muda ao ponto de me deixares e desistires para sempre de nós, deixares de gostar de mim ao ponto de já não me quereres mais?
Já não sei qual foi a ultima vez que consegui entrar no quarto, sentir que nao estavas, nem nunca mais ias estar, e não gritar de dor. Sim, gritar. São dores tão agonizantes, tão insuportáveis. Dores que me consomem por dentro, que me impedem de viver. Dores que não me deixam sequer esboçar um sorriso, não me deixar nem sequer tentar ser feliz em momento algum. São dores tão incapacitantes que me conseguem roubar as forças todas que me restavam. São dores que nem a maior droga as pode sequer disfarçar. Só há apenas uma pessoa no mundo que me pode aliviar de tanta dor que sinto e tirar-me este sofrimento todo de cima. Mas essa pessoa partiu e já não vai voltar.
Já não sei o que é viver. Perdi totalmente a noção de mim no dia em que me deixaste. Não sei o que é viver sem que tu não estejas, já não sei o que é viver sem ti. Ainda bem que consegues ter-me a distancia, que consegues estar sem, que consegues rir sem mim, que consegues ser feliz sem mim... ainda bem que já não gostas de mim e que já não precisas de mim para nada, assim apenas um de nós e que sofre... Ainda bem que a tua vida te continua a correr bem, pois a minha desmoronou-se totalmente. Estou completamente sozinha a lutar contra tudo. Bati totalmente no fundo. Já não tenho em quem me apoiar, choro todas as noites e já não tenho quem me consolar e que me dê um ombro onde chorar. Já não tenho quem me ajude a levantar quando caio.
Tu eras isto tudo para, isto e muito mais. Eu vivia para ti, por ti. Foste o melhor que a vida me podia ter dado até hoje, foste o melhor que me aconteceu. Foste aquela pessoa que me conseguiu dar mais sorrisos, mais bons momentos, eras aquelas pessoa que me fazia mais falta quando não estava e nem de um dia eu precisava para sentir saudades tuas. Eras quem me consolava nos meus piores momentos e que me conseguia dar força para conseguir seguir em frente. Foste a pessoa que mais amei, foste o que mais durou, foste o único com quem eu quis ficar para sempre, foste o único com quem eu pensei que era para sempre. Foste tu que me mostraste o que era a dor, a verdadeira dor de sentir quando alguém não está, nem nunca mais vai estar. Foi a pior coisa que me podias ter dado, pois eu amava te e amo te tanto que nunca pensei que doesse tanto, nunca pensei ficar sem ti sentido o que sinto. Agora não tenho um ombro para chorar, não tenho quem me levante, quem me faça feliz, quem me dê sorrisos e tudo porque te quiseste ir embora do meu coração. Só contigo é que eu estou bem, só contigo eu sei viver. EU NÃO quero outro alguém, apenas te quero a ti, mas sei que nunca mais vou ter...
Ainda há tanta coisa que eu não percebo e que ficou por explicar. Será que andaste a gozar comigo nestes últimos dias? Como é que o que sentias por mim se apagou tão depressa? Como é que depois de tudo e de todo o sentimento já só me queres como amiga e esqueceste-te de tal maneira de mim que dizes que já não há volta a dar a isso? Será que há outra pessoa na tua vida? Será que outro alguém entrou de novo no teu coração quando me expulsaste de lá? Simplesmente não percebo...
Só queria poder adormecer, fechar os olhos e nunca mais acordar... adormecer para sempre. Assim já nenhum de nos sofria, eu não sofria por nós, e tu já não sofrias por mim porque assim era a única maneira de eu não sofrer mais... Queria esquecerte tão depressa como me esqueceste me a mim mas não consigo porque aquilo que EU sinto por ti é demasiado forte para se apagar tão depressa, amo te demasiado para aquilo que neste momento mereces...
Só te queria de volta mas tu não queres voltar...
Quero deixar de sofrer, quero desaparecer, quero esquecer... morrer!
sábado, 18 de dezembro de 2010
Poema de súplica
Tenho comigo a maior dor que da vida poderia receber,
Tenho a dor de nao te ter.
Chorar ainda mais? Já nao consigo.
Já sequei todas as minhas lágrimas a chorar por não te ter comigo.
Não sei não te ter, não te poder abraçar
Já não sei o que é viver sem ti e não te puder beijar.
Queria poder voltar a adormecer nos teus braços e acordar com um beijo
Mas agora por mais que olha para o lado nunca te vejo.
Queria poder voltar a ser feliz e sorrir
Mas se tu não estiveres comigo eu não vou conseguir.
Queria mesmo que voltasses e ficasses para sempre, porque sem ti já não sei viver...
Preferia a dor de morrer do que a dor de não te ter...
"Longe de ti quem sou eu?
Sou uma concha de quem o mar se esqueceu..."
P.S.: Volta!
domingo, 5 de setembro de 2010
O relógio parece ter parado contudo os dias vão pasando, vão sendo cada vez menos, sem que eu dê por eles. Não dou conta da Lua chegar pois o Sol teima em marcar presença. Não dou conta de o Sol nascer pois a Lua teima em ficar comigo sempre mais um bocado.
O Presente não se quer despedir de mim e o Futuro está atrasado. É um Presente que me acompanha lembrando-me a tua ausência. É um Futuro ansioso e demorado que anuncia a tua chegada. Não dou conta dos dias passarem e aquele dia tarda em chegar.
A Saudade de te ter bate-me todos os dias à porta. Não a quero abrir mas ela insiste em entrar. O Desespero de te ver faz-se de convidado e instala-se em mim também. A Solidão está à espreita. Não a consigo ver, mas consigo senti-la. Chamei o Sorriso mas ele não apareceu. Gritei bem alto por ele... Apareceu a Lágrima dizendo que o Sorriso não conseguiu vir, não se conseguia mostrar.
Oiço o bater do meu coração neste mundo que parece ter parado. É tudo tão silencioso.Digo adeus ao Sol que apenas me veio visitar e já está de saída. O relógio parece ter começado a girar.
Olha, já é noite!
A lágrima vai-se embora. Consigo esboçar um Pequeno Sorriso. A Brisa trouxe-me a tua voz, as tuas palavras. O mundo voltou a girar. As tuas palavras são o meu sustento. Impões a tua presença na minha vida. Dou conta de os ponteiros se moverem descobrindo mais um número.
Olha, já é dia!
O novo dia quer começar, a Saudade quer entrar e com ela o Desespero. A Solidão continua à espreita e a Lágrima anseia por cair. Eles aparecem sem eu os convidar. Estou à espera da Lua. Com ela virá a Brisa que trará as tuas palavras. Por enquanto deixo-os entrar pois sei que um dia não vão querer voltar, esse dia que teima em não chegar, apesar de estar cada vez mais perto de mim. Os ponteiros preguiçosos não querem andar. Os dias não querem passar...
Um dia a Felicidade baterá à minha porta e a Alegria virá com ela. Deixarei a tua presença entrar e o Sorriso não me fugirá. Tu serás um Presente constante. É por ti que eu anseio...
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Cinco meses. Cento e cinquenta e três dias. Três mil seiscentas e setenta e duas horas. Duzentos e vinte mil trezentos e vinte minutos. Treze milhões duzentos e dezanove mil e duzentos segundos.
Não quero esquecer completamente as más recordações. São essas que nos ensinam a saber dar valor a tudo o nos rodeia, a todas aquelas mínimas coisas que não conseguiamos ver. Todas aquelas palavras que não conseguíamos dizer ganham som. Tudo aquilo que não conseguimos ouvir tornam se agora gritos bem altos. São essas recordações que nos fazem crescer e tornam aquilo que temos ainda mais intenso. "O que não nos separa torna-nos ainda mais fortes..."
Quero reviver todos os bons momentos que tivemos. Gosto quando me sorris, abraças e dizes que me amas... Dás-me a confiança para continuar, a segurança de todos os meus passos e a certeza do meu lugar a teu lado. Tantos momentos únicos e só nossos que já vivemos mas não voltaria atrás, não os voltaria a viver uma segunda vez porque sei que temos mais ainda à nossa espera. Mas também não mudava nada do que aconteceu. Foi graças a isso que nos tornamos aquilo que somos hoje. "Diz-me o que pensas, queres e sentes. Mostra-mo todos os dias mais uma vez..."
Os obstáculos no nosso caminho são uma constante. As vitórias são uma certeza. "Sabes o que já passámos até aqui. As barreiras que conseguimos passar por cima e continuar em frente sem nunca termos desistido depois de termos caído por breves momentos". Somos ambos vencedores do destino.
Ao longo deste tempo não foste apenas a pessoa que eu amava. Foste um amigo. Um melhor amigo. Foste compreensivo, paciente e persistente. Apesar de todos os "não" que ouviste tentaste sempre mais uma vez... Apesar da tua luta ser em vão nunca baixaste os braços... Apesar de todo o sofrimento procuraste-me sempre mais uma vez... E depois de todos esses momentos continuas comigo, continuo a ser eu a tua escolha...
Não correspondas aos meus medos, não dês esperanças às minhas inseguranças.
Não faças o que a razão que te pede mas sim o que o teu coração manda.
A nossa história ainda não chegou ao fim. O nosso tempo ainda não acabou. Conseguiste-me arrancar sorrisos quando eu pensava ser impossível sorrir. Os teus abraços são o meu mundo, o meu refugio, o meu abrigo. Sinto a tua falta. Tenho saudades do teu beijo. Tenho saudades de ti. Podes dizer-me apenas uma vez que me amas, mas desde de seja o mais verdadeiro "Amo-te" que sentes, só preciso de o ouvir uma única vez...
P.S.: Obrigado por nunca teres desistido, tinhas todas as razões do mundo para o fazer mas mesmo assim optas te por continuar a cair mais uma vez sempre que tentavas dar um passo um pouco mais a frente e a sofrer cada dia mais em que o teu coração batia mais forte.
Obrigado pelo dia em que entraste na minha vida.
terça-feira, 15 de junho de 2010
Agora percebo porque é que nao me respondias as mensagens que te mandava. Estavas demasiado entretido e ocupado. Percebo que não te desse muito jeito falar comigo. Ela estava mais à mão.
Pensaste me mim quando lhe deste os abraços que deste?
Pensaste em mim nos beijos que trocaram?
Pensaste em mim quando passaste a noite com ela?
Pensaste em mim quando trocaram os sorrisos que trocaram?
Não.
Nunca pensaste em mim.
Não disseste que não porque NÃO QUISESTE.
Não desviaste a cara porque querias.
Não soubeste afastá-la porque a querias por perto.
Agora tens me a mim longe.
Sinto um nó tão grande na barriga, um aperto tão grande no peito...
O facto de não estarmos bem não foi desculpa para o que fizeste. A bebida muito menos. Já estivemos muito pior e isso para mim não foi desculpa para fazer o mesmo. Se estiveste com ela foi porque querias.
Pergunta-lhe agora se ela quer ir ter contigo à noite. De certeza que aceita.
Pergunta-lhe agora se ela quer dar um passo em frente. Diz que sim sem pensar duas vezes.
Pergunta-lhe agora se ela te quer dar um beijo. De certeza que te da dois.
Não te mintas a ti proprio em relaçao ao que sentes. Muito menos não me mintas a mim. Foste das pessoas que mais me magoou até hoje. Foste das pessoas por quem mais chorei. Foste das pessoas que mais me desiludiu... Apenas porque aconteceu...
Aquilo de que eu tinha mais medo aconteceu. Aquilo que ela queria finalmente se tornou realidade...
Pensaste me mim quando lhe deste os abraços que deste?
Pensaste em mim nos beijos que trocaram?
Pensaste em mim quando passaste a noite com ela?
Pensaste em mim quando trocaram os sorrisos que trocaram?
Não.
Nunca pensaste em mim.
Não disseste que não porque NÃO QUISESTE.
Não desviaste a cara porque querias.
Não soubeste afastá-la porque a querias por perto.
Agora tens me a mim longe.
Sinto um nó tão grande na barriga, um aperto tão grande no peito...
O facto de não estarmos bem não foi desculpa para o que fizeste. A bebida muito menos. Já estivemos muito pior e isso para mim não foi desculpa para fazer o mesmo. Se estiveste com ela foi porque querias.
Pergunta-lhe agora se ela quer ir ter contigo à noite. De certeza que aceita.
Pergunta-lhe agora se ela quer dar um passo em frente. Diz que sim sem pensar duas vezes.
Pergunta-lhe agora se ela te quer dar um beijo. De certeza que te da dois.
Não te mintas a ti proprio em relaçao ao que sentes. Muito menos não me mintas a mim. Foste das pessoas que mais me magoou até hoje. Foste das pessoas por quem mais chorei. Foste das pessoas que mais me desiludiu... Apenas porque aconteceu...
Aquilo de que eu tinha mais medo aconteceu. Aquilo que ela queria finalmente se tornou realidade...
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Fazia dois meses desde o nosso primeiro beijo.
Quando algo é tao importante para nós, dificilmente o esquecemos.
Como esse dia. Foi importante para mim. Único.
Estavas mais carinhoso que nos outros dias.
As tuas palavras eram mais doces do que o habitual.
O teu toque era mais suave do que aquilo a que estava habituada.
Tudo estava diferente.
Parecias-me ainda mais especial.
Como conseguias estar comigo sabendo o que sabias?
Como tiveste a coragem sequer de me dar um unico beijo que fosse?
Nada passava de uma farsa para encobrires a verdade.
Como pudeste sequer adormecer tranquilo sabendo que eu estava ao teu lado?
Espetaste me uma faca no coração. Bem forte.
Sinto uma dor tão grande que quase nao consigo respirar.
Para mim o mundo parou.
Confiava em ti acima de tudo, apenas porque gostava de ti.
Tudo o que te dizia dos meus ciumes e inseguranças acerca dela desvalorizavas.
" Já a esqueci. " - dizias tu. Quando pronunciavas estas palavras parecias-me confiante no que dizias.
Para mim, neste momento, tudo o que me disseste foi engano.
Enganaste-te na pessoa a quem te querias dirigir.
Enganaste-te na pessoa a quem dizias que amavas.
Não sou eu quem amas, não sou quem o teu coração procura.
É ela.
Nada teria acontecido se ambos não quisessem.
Nada teria acontecido se tu não quisesses.
Que custava dizer que não se não fosse importante para ti?
Foste obrigado? Não me parece.
A primeira vez que aconteceu? Agora sinto grandes duvidas.
Arrependido? Talvez.
Não foste sincero, foste cobarde.
Não gosto que o faças à minha frente muito menos nas costas.
Fiz figura de parva.
Andei todo este tempo a fazer figura de parva.
Odeio-me a mim própria.
Como pude ser tão ingénua ao ponto de acreditar nas tuas palavras.
Como pude acreditar que era tudo passado.
Nenhuma dor pela qual eu te fiz passar é tão grande como aquela que sinto agora.
Vivi iludida tanto tempo.
"Abre os olhos, e olha ele ali com ela." - diziam-me.
Mas eu queria continuar de olhos fechados.
Queria continuar a acreditar em ti.
A tua palavra era superior a todas as que se faziam ouvir.
De que vale a tua palavra agora?
Aconteceu.
Simplesmente aconteceu.
Que é feito do respeito de que tanto me falavas?
Que é feito de tudo aquilo que me apontavas?
Perdeu-se a partir no tempo a partir do momento em que "aconteceu".
Se não era comigo que querias estar, dizias.
Se não era eu que querias todos os dias de manhã a teu lado, dizias.
Se não era eu a quem querias dar um beijo de boa noite, dizias.
Toda essa mágoa era mais suportável do que esta.
Já não tenho mais lágrimas para saciar esta dor que me consome.
Já não consigo tirar a faca que me espetas-te no coração.
Já não tenho mais forças sequer para esquecer.
Não consigo apagar os meus pensamentos.
Não consigo tirar da memória todos os bons momentos que me deste.
Revejo-os vezes sem conta.
Que significado tiveram para ti? Algum sequer?
Nada disto é um pesadelo.
Isto é a realidade.
É a nossa realidade.
Mau? Mau que baste.
Dói? Nem sabes o quanto.
Respeito? Pronuncias essa palavra sem saberes o que significa.
Chorei? Tanto que sequei os meus olhos.
Sofrer? Nunca sofrerás tanto como eu.
Sinceridade? Não, cobardia.
Esquecer? Não. Não quero apagar todos os bons momentos que me deste.
Mereces? Sim. Só tens que suportar as consequências dos teus actos.
Erros? O maior de todos.
Nunca pensei que me conseguisses magoar tanto. E logo tu que dizias que o sentimento era tão grande.
E logo tu que me eras tão importante.
Amo-te? Sim, mas não sou a única...
Como esse dia. Foi importante para mim. Único.
Estavas mais carinhoso que nos outros dias.
As tuas palavras eram mais doces do que o habitual.
O teu toque era mais suave do que aquilo a que estava habituada.
Tudo estava diferente.
Parecias-me ainda mais especial.
Como conseguias estar comigo sabendo o que sabias?
Como tiveste a coragem sequer de me dar um unico beijo que fosse?
Nada passava de uma farsa para encobrires a verdade.
Como pudeste sequer adormecer tranquilo sabendo que eu estava ao teu lado?
Espetaste me uma faca no coração. Bem forte.
Sinto uma dor tão grande que quase nao consigo respirar.
Para mim o mundo parou.
Confiava em ti acima de tudo, apenas porque gostava de ti.
Tudo o que te dizia dos meus ciumes e inseguranças acerca dela desvalorizavas.
" Já a esqueci. " - dizias tu. Quando pronunciavas estas palavras parecias-me confiante no que dizias.
Para mim, neste momento, tudo o que me disseste foi engano.
Enganaste-te na pessoa a quem te querias dirigir.
Enganaste-te na pessoa a quem dizias que amavas.
Não sou eu quem amas, não sou quem o teu coração procura.
É ela.
Nada teria acontecido se ambos não quisessem.
Nada teria acontecido se tu não quisesses.
Que custava dizer que não se não fosse importante para ti?
Foste obrigado? Não me parece.
A primeira vez que aconteceu? Agora sinto grandes duvidas.
Arrependido? Talvez.
Não foste sincero, foste cobarde.
Não gosto que o faças à minha frente muito menos nas costas.
Fiz figura de parva.
Andei todo este tempo a fazer figura de parva.
Odeio-me a mim própria.
Como pude ser tão ingénua ao ponto de acreditar nas tuas palavras.
Como pude acreditar que era tudo passado.
Nenhuma dor pela qual eu te fiz passar é tão grande como aquela que sinto agora.
Vivi iludida tanto tempo.
"Abre os olhos, e olha ele ali com ela." - diziam-me.
Mas eu queria continuar de olhos fechados.
Queria continuar a acreditar em ti.
A tua palavra era superior a todas as que se faziam ouvir.
De que vale a tua palavra agora?
Aconteceu.
Simplesmente aconteceu.
Que é feito do respeito de que tanto me falavas?
Que é feito de tudo aquilo que me apontavas?
Perdeu-se a partir no tempo a partir do momento em que "aconteceu".
Se não era comigo que querias estar, dizias.
Se não era eu que querias todos os dias de manhã a teu lado, dizias.
Se não era eu a quem querias dar um beijo de boa noite, dizias.
Toda essa mágoa era mais suportável do que esta.
Já não tenho mais lágrimas para saciar esta dor que me consome.
Já não consigo tirar a faca que me espetas-te no coração.
Já não tenho mais forças sequer para esquecer.
Não consigo apagar os meus pensamentos.
Não consigo tirar da memória todos os bons momentos que me deste.
Revejo-os vezes sem conta.
Que significado tiveram para ti? Algum sequer?
Nada disto é um pesadelo.
Isto é a realidade.
É a nossa realidade.
Mau? Mau que baste.
Dói? Nem sabes o quanto.
Respeito? Pronuncias essa palavra sem saberes o que significa.
Chorei? Tanto que sequei os meus olhos.
Sofrer? Nunca sofrerás tanto como eu.
Sinceridade? Não, cobardia.
Esquecer? Não. Não quero apagar todos os bons momentos que me deste.
Mereces? Sim. Só tens que suportar as consequências dos teus actos.
Erros? O maior de todos.
Nunca pensei que me conseguisses magoar tanto. E logo tu que dizias que o sentimento era tão grande.
E logo tu que me eras tão importante.
Amo-te? Sim, mas não sou a única...
quarta-feira, 2 de junho de 2010
"Estamos bem" - respondeste depois de eu te ter perguntado como estava a nossa relação.
"Bem? Que é isso de bem?" - perguntei-me a mim própria.
E tudo aquilo que falámos sobre dar aquele passo em frente que nos faltava? Eu queria algo mais. Eu quero algo mais. Dizes que também queres mas depois só me dizes que estamos bem. Não devemos saltar passos isso e verdade mas de cada vez que parece que estamos quase a conseguir há qualquer coisa que nos derruba e voltamos ao inicio do que éramos.
Se soubesses quantas vezes te estive para perguntar se querias dar esse passo...
No teu dia de anos estavas longe. Liguei-te para te dizer. Passei o fim de semana todo a pensar em nós e no quanto te queria. Despachaste-me simplesmente. Não podias falar naquele momento. E eu ok. Ligaste me de retorno para me dizeres que tinhas que desligar que também não dava. Então porque ligaste? Porque fiquei eu à tua espera. Esperanças para quê? Foi tudo em vão. Queria te dizer tanta coisa...
Mas agora cada vez mais estamos a ficar para trás. Apenas bem. É aquilo que nos define...
"Bem"
"Bem? Que é isso de bem?" - perguntei-me a mim própria.
E tudo aquilo que falámos sobre dar aquele passo em frente que nos faltava? Eu queria algo mais. Eu quero algo mais. Dizes que também queres mas depois só me dizes que estamos bem. Não devemos saltar passos isso e verdade mas de cada vez que parece que estamos quase a conseguir há qualquer coisa que nos derruba e voltamos ao inicio do que éramos.
Se soubesses quantas vezes te estive para perguntar se querias dar esse passo...
No teu dia de anos estavas longe. Liguei-te para te dizer. Passei o fim de semana todo a pensar em nós e no quanto te queria. Despachaste-me simplesmente. Não podias falar naquele momento. E eu ok. Ligaste me de retorno para me dizeres que tinhas que desligar que também não dava. Então porque ligaste? Porque fiquei eu à tua espera. Esperanças para quê? Foi tudo em vão. Queria te dizer tanta coisa...
Mas agora cada vez mais estamos a ficar para trás. Apenas bem. É aquilo que nos define...
"Bem"
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Acordei.
O dia estava chuvoso e fazia frio.
Nada te disse a manhã inteira.
Passou a tarde.
Conseguia passar por ti sem dizer uma única palavra.
Tentas-me arrancar algumas palavras mas nada saía. Por muito mais que eu quisesse dizer algo a minha voz não passava de um mero sussurro perdido entre a multidão.
As coisas entre nós não estavam bem.
Nada estava bem.
Tu já não querias falar comigo. Já não querias olhar para mim.
Chegou a noite.
"Posso estar contigo ou não queres?" - perguntei pensando saber qual seria a resposta. Sempre que eu cometesse um erro fosse qual ele fosse não eras capaz de me dizer que não. Não eras capaz de me dizer, por mais magoado que estivesses, que me querias longe naquele momento. Mesmo quando eu era a ultima pessoa que querias ver não eras capaz de ir sem me dizeres uma ultima palavra.
"Acho que é melhor não. Acredita que estou muito magoado. Desculpa" - respondeste. Fiquei surpreendida com a resposta. Nunca me tinhas dito que não. Nunca me tinhas mantido longe de ti. Nunca recusaste estar comigo mesmo sendo escasso o teu tempo para isso. Muitas vezes deixaste coisas para trás para me poderes ver mais uma vez a teu lado.
Magoou-me a tua resposta. Era o que merecia ouvir. Como uma mera dúzia de palavras poderiam magoar tanto? O teu limite quase chegara ao fim. Se merecia? Sim. Magoei-te eu sei. E ainda te continuo a magoar todos os dias. Os meus erros? São cometidos vezes sem conta. As minhas palavras? As poucas que te digo são duras e frias. Amor? Sinto. Apenas o sinto. Não to consigo mostrar. É uma fraqueza que me custa revelar.
Custa-me ouvir te dizer que me ando a enganar. Que te ando a enganar. Aquilo que sinto e digo que sinto por ti não é aquilo que consegues ver. "Porque é que te andas a enganar a ti própria e a mim também quando me dizes que me amas se eu não consigo ver isso?" - Perguntas te friamente num tom bem sério e austero.
Como és capaz de me perguntar tal coisa? Como tens coragem de duvidar daquilo que sinto? Sabes o que passámos até aqui. As barreiras que conseguimos passar por cima e continuar em frente sem nunca termos desistido de nos levantar depois de termos caído por breves momentos.
Podes duvidar de tudo o que digo mas nunca duvides nem ponhas em causa aquilo que sinto. Somos diferentes? Bastante. Temos de nos adaptar. Tu completas-me. Dás-me aquilo que preciso: amor, atenção, carinho, sorrisos.
És como a peça de um puzzle na minha vida. Essencial. Sem essa peça o puzzle não faz qualquer sentido nem tem nenhum valor, mas com essa peça o puzzle fica completo e eu também.
Amo-te acima de tudo. Digo-to sem incertezas nem duvidas. Digo-to com convicção e sentimento. Amo-te!
O dia estava chuvoso e fazia frio.
Nada te disse a manhã inteira.
Passou a tarde.
Conseguia passar por ti sem dizer uma única palavra.
Tentas-me arrancar algumas palavras mas nada saía. Por muito mais que eu quisesse dizer algo a minha voz não passava de um mero sussurro perdido entre a multidão.
As coisas entre nós não estavam bem.
Nada estava bem.
Tu já não querias falar comigo. Já não querias olhar para mim.
Chegou a noite.
"Posso estar contigo ou não queres?" - perguntei pensando saber qual seria a resposta. Sempre que eu cometesse um erro fosse qual ele fosse não eras capaz de me dizer que não. Não eras capaz de me dizer, por mais magoado que estivesses, que me querias longe naquele momento. Mesmo quando eu era a ultima pessoa que querias ver não eras capaz de ir sem me dizeres uma ultima palavra.
"Acho que é melhor não. Acredita que estou muito magoado. Desculpa" - respondeste. Fiquei surpreendida com a resposta. Nunca me tinhas dito que não. Nunca me tinhas mantido longe de ti. Nunca recusaste estar comigo mesmo sendo escasso o teu tempo para isso. Muitas vezes deixaste coisas para trás para me poderes ver mais uma vez a teu lado.
Magoou-me a tua resposta. Era o que merecia ouvir. Como uma mera dúzia de palavras poderiam magoar tanto? O teu limite quase chegara ao fim. Se merecia? Sim. Magoei-te eu sei. E ainda te continuo a magoar todos os dias. Os meus erros? São cometidos vezes sem conta. As minhas palavras? As poucas que te digo são duras e frias. Amor? Sinto. Apenas o sinto. Não to consigo mostrar. É uma fraqueza que me custa revelar.
Custa-me ouvir te dizer que me ando a enganar. Que te ando a enganar. Aquilo que sinto e digo que sinto por ti não é aquilo que consegues ver. "Porque é que te andas a enganar a ti própria e a mim também quando me dizes que me amas se eu não consigo ver isso?" - Perguntas te friamente num tom bem sério e austero.
Como és capaz de me perguntar tal coisa? Como tens coragem de duvidar daquilo que sinto? Sabes o que passámos até aqui. As barreiras que conseguimos passar por cima e continuar em frente sem nunca termos desistido de nos levantar depois de termos caído por breves momentos.
Podes duvidar de tudo o que digo mas nunca duvides nem ponhas em causa aquilo que sinto. Somos diferentes? Bastante. Temos de nos adaptar. Tu completas-me. Dás-me aquilo que preciso: amor, atenção, carinho, sorrisos.
És como a peça de um puzzle na minha vida. Essencial. Sem essa peça o puzzle não faz qualquer sentido nem tem nenhum valor, mas com essa peça o puzzle fica completo e eu também.
Amo-te acima de tudo. Digo-to sem incertezas nem duvidas. Digo-to com convicção e sentimento. Amo-te!
sábado, 22 de maio de 2010
Era amanhã que tudo ia acontecer.
Era nesse dia tão especial para ti que te iria dizer aquilo que tanto anseias ouvir.
Ia dizer-te que sim.
Sim, quero.
Estás tão longe, tão distante. Estás ausente.
Queria poder abraçar-te agora e poder olhar-te nos olhos e dizer-te o mais sincero "sim".
Não sabes quando vens. Não sabes a que horas chegas. Não sabes o que quero e te quero dizer.
Queria passar esse dia contigo.
Ao teu lado apenas.
E depois poder sussurrar-te ao ouvido bem baixinho:
"Sim, adoro-te e quero-te."
P.S.: Parabéns!
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Qualquer cor...
És importante.
És alguém.
És meu.
Pertences ao mundo e pertences-me a mim.
É contigo com quem eu quero ver as estrelas à noite.
É contigo que partilhar as minhas lágrimas.
É contigo com quem quero estar a cada segundo da minha pequena vida.
É contigo e apenas contigo com quem eu quero ficar.
Não quero uma nuvem sobre nós.
Não quero uma parede a dividir-nos.
Não quero um fim à nossa história.
Quero-te. Apenas quero-te.
Desejo o teu doce beijo.
Desejo o teu abraço acolhedor.
Desejo o teu toque calmante.
Desejo-te sempre comigo e a meu lado.
Significas mais do que aquilo que és.
Fazes-me mais falta do que aquilo que pensas.
Adoro-te mais do que aquilo que sentes.
És importante. És fundamental.
Cada momento sem ti é uma tortura.
Cada lágrima tua é uma mágoa.
Cada dor tua é um sofrimento para mim.
Fazes-me mais do que aquilo que alguma vez, algum dia, poderás imaginar.
Os meus olhos precisam de te ver.
Os meus dedos precisam de te tocar.
O meu coração precisa de te sentir.
Eu preciso de ti a meu lado.
Não me vires as costas.
Não me digas que não.
Não me deixes nunca.
Porque a minha vida sem ti não é a mesma coisa mas contigo é tudo diferente.
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