Fazia dois meses desde o nosso primeiro beijo.
Quando algo é tao importante para nós, dificilmente o esquecemos.
Como esse dia. Foi importante para mim. Único.
Estavas mais carinhoso que nos outros dias.
As tuas palavras eram mais doces do que o habitual.
O teu toque era mais suave do que aquilo a que estava habituada.
Tudo estava diferente.
Parecias-me ainda mais especial.
Como conseguias estar comigo sabendo o que sabias?
Como tiveste a coragem sequer de me dar um unico beijo que fosse?
Nada passava de uma farsa para encobrires a verdade.
Como pudeste sequer adormecer tranquilo sabendo que eu estava ao teu lado?
Espetaste me uma faca no coração. Bem forte.
Sinto uma dor tão grande que quase nao consigo respirar.
Para mim o mundo parou.
Confiava em ti acima de tudo, apenas porque gostava de ti.
Tudo o que te dizia dos meus ciumes e inseguranças acerca dela desvalorizavas.
" Já a esqueci. " - dizias tu. Quando pronunciavas estas palavras parecias-me confiante no que dizias.
Para mim, neste momento, tudo o que me disseste foi engano.
Enganaste-te na pessoa a quem te querias dirigir.
Enganaste-te na pessoa a quem dizias que amavas.
Não sou eu quem amas, não sou quem o teu coração procura.
É ela.
Nada teria acontecido se ambos não quisessem.
Nada teria acontecido se tu não quisesses.
Que custava dizer que não se não fosse importante para ti?
Foste obrigado? Não me parece.
A primeira vez que aconteceu? Agora sinto grandes duvidas.
Arrependido? Talvez.
Não foste sincero, foste cobarde.
Não gosto que o faças à minha frente muito menos nas costas.
Fiz figura de parva.
Andei todo este tempo a fazer figura de parva.
Odeio-me a mim própria.
Como pude ser tão ingénua ao ponto de acreditar nas tuas palavras.
Como pude acreditar que era tudo passado.
Nenhuma dor pela qual eu te fiz passar é tão grande como aquela que sinto agora.
Vivi iludida tanto tempo.
"Abre os olhos, e olha ele ali com ela." - diziam-me.
Mas eu queria continuar de olhos fechados.
Queria continuar a acreditar em ti.
A tua palavra era superior a todas as que se faziam ouvir.
De que vale a tua palavra agora?
Aconteceu.
Simplesmente aconteceu.
Que é feito do respeito de que tanto me falavas?
Que é feito de tudo aquilo que me apontavas?
Perdeu-se a partir no tempo a partir do momento em que "aconteceu".
Se não era comigo que querias estar, dizias.
Se não era eu que querias todos os dias de manhã a teu lado, dizias.
Se não era eu a quem querias dar um beijo de boa noite, dizias.
Toda essa mágoa era mais suportável do que esta.
Já não tenho mais lágrimas para saciar esta dor que me consome.
Já não consigo tirar a faca que me espetas-te no coração.
Já não tenho mais forças sequer para esquecer.
Não consigo apagar os meus pensamentos.
Não consigo tirar da memória todos os bons momentos que me deste.
Revejo-os vezes sem conta.
Que significado tiveram para ti? Algum sequer?
Nada disto é um pesadelo.
Isto é a realidade.
É a nossa realidade.
Mau? Mau que baste.
Dói? Nem sabes o quanto.
Respeito? Pronuncias essa palavra sem saberes o que significa.
Chorei? Tanto que sequei os meus olhos.
Sofrer? Nunca sofrerás tanto como eu.
Sinceridade? Não, cobardia.
Esquecer? Não. Não quero apagar todos os bons momentos que me deste.
Mereces? Sim. Só tens que suportar as consequências dos teus actos.
Erros? O maior de todos.
Nunca pensei que me conseguisses magoar tanto. E logo tu que dizias que o sentimento era tão grande.
E logo tu que me eras tão importante.
Amo-te? Sim, mas não sou a única...
Como esse dia. Foi importante para mim. Único.
Estavas mais carinhoso que nos outros dias.
As tuas palavras eram mais doces do que o habitual.
O teu toque era mais suave do que aquilo a que estava habituada.
Tudo estava diferente.
Parecias-me ainda mais especial.
Como conseguias estar comigo sabendo o que sabias?
Como tiveste a coragem sequer de me dar um unico beijo que fosse?
Nada passava de uma farsa para encobrires a verdade.
Como pudeste sequer adormecer tranquilo sabendo que eu estava ao teu lado?
Espetaste me uma faca no coração. Bem forte.
Sinto uma dor tão grande que quase nao consigo respirar.
Para mim o mundo parou.
Confiava em ti acima de tudo, apenas porque gostava de ti.
Tudo o que te dizia dos meus ciumes e inseguranças acerca dela desvalorizavas.
" Já a esqueci. " - dizias tu. Quando pronunciavas estas palavras parecias-me confiante no que dizias.
Para mim, neste momento, tudo o que me disseste foi engano.
Enganaste-te na pessoa a quem te querias dirigir.
Enganaste-te na pessoa a quem dizias que amavas.
Não sou eu quem amas, não sou quem o teu coração procura.
É ela.
Nada teria acontecido se ambos não quisessem.
Nada teria acontecido se tu não quisesses.
Que custava dizer que não se não fosse importante para ti?
Foste obrigado? Não me parece.
A primeira vez que aconteceu? Agora sinto grandes duvidas.
Arrependido? Talvez.
Não foste sincero, foste cobarde.
Não gosto que o faças à minha frente muito menos nas costas.
Fiz figura de parva.
Andei todo este tempo a fazer figura de parva.
Odeio-me a mim própria.
Como pude ser tão ingénua ao ponto de acreditar nas tuas palavras.
Como pude acreditar que era tudo passado.
Nenhuma dor pela qual eu te fiz passar é tão grande como aquela que sinto agora.
Vivi iludida tanto tempo.
"Abre os olhos, e olha ele ali com ela." - diziam-me.
Mas eu queria continuar de olhos fechados.
Queria continuar a acreditar em ti.
A tua palavra era superior a todas as que se faziam ouvir.
De que vale a tua palavra agora?
Aconteceu.
Simplesmente aconteceu.
Que é feito do respeito de que tanto me falavas?
Que é feito de tudo aquilo que me apontavas?
Perdeu-se a partir no tempo a partir do momento em que "aconteceu".
Se não era comigo que querias estar, dizias.
Se não era eu que querias todos os dias de manhã a teu lado, dizias.
Se não era eu a quem querias dar um beijo de boa noite, dizias.
Toda essa mágoa era mais suportável do que esta.
Já não tenho mais lágrimas para saciar esta dor que me consome.
Já não consigo tirar a faca que me espetas-te no coração.
Já não tenho mais forças sequer para esquecer.
Não consigo apagar os meus pensamentos.
Não consigo tirar da memória todos os bons momentos que me deste.
Revejo-os vezes sem conta.
Que significado tiveram para ti? Algum sequer?
Nada disto é um pesadelo.
Isto é a realidade.
É a nossa realidade.
Mau? Mau que baste.
Dói? Nem sabes o quanto.
Respeito? Pronuncias essa palavra sem saberes o que significa.
Chorei? Tanto que sequei os meus olhos.
Sofrer? Nunca sofrerás tanto como eu.
Sinceridade? Não, cobardia.
Esquecer? Não. Não quero apagar todos os bons momentos que me deste.
Mereces? Sim. Só tens que suportar as consequências dos teus actos.
Erros? O maior de todos.
Nunca pensei que me conseguisses magoar tanto. E logo tu que dizias que o sentimento era tão grande.
E logo tu que me eras tão importante.
Amo-te? Sim, mas não sou a única...
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